Executivo do Tigre do Vale se posiciona sobre acusações de arbitragem em Caxias

Michel Alves relata que questionou o não término do primeiro tempo após acréscimos apontados, só finalizando o período após o gol do time gaúcho

O diretor executivo de futebol do Grêmio Novorizontino, Michel Alves, se mostrou surpreso com os termos e fatos narrados na súmula da partida do Tigre contra o Juventude, pelo árbitro Luiz Augusto Silveira Tisne. Ele relata que recebeu xingamentos no intervalo e no término da partida. O Tigre do Vale foi prejudicado diretamente por decisões da arbitragem, como a expulsão do zagueiro Renato Palm após pressão externa, indo ao VAR quatro minutos depois, o não encerramento do jogo com o tempo de acréscimo estipulado, entre outros.

“O que ele disse não procede. Minha pergunta pra ele no intervalo foi o porquê não havia terminado o primeiro tempo com o acréscimo indicado, que era de 8 minutos e depois mais 1. Ou seja, teria de encerrar em 54. Ele aguardou o escanteio e o gol acontecer com quase 55 minutos”, disse Michel Alves. “E ele simplesmente me mandou ir à merda.”

Tisne também colocou na súmula que Michel Alves teria novamente o abordado no final com xingamentos diretos e que necessitou da intervenção de seguranças, o que o executivo também nega.

“Diante de tudo que ocorreu na partida, com ele tomando decisões erradas e me ofendendo, disse a ele que queria ver se ele colocaria isso na súmula. E ele novamente me ofendeu. Que eram incompetentes, depois disso, eu falei, mas isso se mostra pelas decisões e a atuação desastrosa da arbitragem no jogo”, emendou Michel. “Jamais falaria que vieram fazer crime, isso não é do meu vocabulário. Jamais colocaria a credibilidade da CBF, da competição e da classe de arbitragem em julgamento. Foi um caso isolado, onde ele como autoridade maior, não se mostrou preparado para o tamanho do jogo”, emendou Michel Alves.

Fonte: Assessoria de Imprensa Grêmio Novorizontino
Foto: Gustavo Ribeiro/Novorizontino