Maratonista, que corre com a filha em um triciclo, em nome da inclusão de pessoas com deficiência nos esportes, foi recebido por jogadores e o presidente do Tigre, em Ponta Grossa
Jogadores e o presidente do Grêmio Novorizontino receberam uma vista mais que especial na última terça-feira, antes da partida contra o Operário, em Ponta Grossa, no Paraná. Luiz Cleber, pai de Débora Louyse, de 13 anos e que tem paralisia cerebral, foi até o hotel onde a equipe estava concentrada para divulgar o trabalho de inclusão que faz com a filha há 10 anos, participando de corridas de rua e maratonas em todo Brasil, no projeto “Corro com a Débora”.
A inciativa do pai, que deixou Belém do Pará para buscar melhores tratamentos para filha, tem como objetivo representar a inclusão da pessoa com deficiência no esporte. Débora tem constante evolução graças ao esporte, conquistou sua locomoção e já participa de provas de corrida de rua solo para crianças.
“O Grêmio Novorizontino sempre procura incentivar a prática do esporte e sua importância para transformar vidas, e teve o privilégio de conhecer a Débora, que até tempos atrás era cadeirante em virtude de paralisia cerebral, e com o apoio e incentivo do pai hoje é uma vencedora, participando até de corridas kids. Um exemplo de superação que todos nós apoiamos”, disse o presidente Genilson da Rocha Santos.
Os jogadores Rafael Donato, Neto Pessôa, Waguinho e Eduardo, e o presidente Genilson receberam os dois e presentearam Débora com uma camisa oficial do clube, que pai usará para angariar recursos para seguir com seu projeto junto da filha. Os dois também acompanharam o empate em 0 a 0 contra o Operário, no Estádio Germano Krüger, que manteve o Tigre do Vale no 4º lugar do Brasileirão B.
“Muito obrigado pela camisa e que Deus os abençoe sempre. Jogadores, diretores e toda a comissão técnica do Grêmio Novorizontino, gratidão por acreditarem no nosso projeto de inclusão social da Débora e de outras pessoas com deficiência. Obrigado pela atenção, carinho, respeito e o principal que foi a grande humildade com minha Débora. Ganhei meu dia, viva a inclusão social, paralisia cerebral não é o fim”, disse Luiz.
Fonte: Assessoria de Imprensa Grêmio Novorizontino
Foto e texto: Ozzair Jr. / Novorizontino