Nova proposta tem como objetivo a unificação dos clubes com distribuição mais igualitárias de receitas do futebol brasileiro
Em Assembleia Geral Extraordinária realizada na manhã da terça-feira (28), na sede da Federação Paulista de Futebol, os clubes que integram a LiBRA, entre eles o Grêmio Novorizontino, referendaram ajustes no formato de divisão de receitas em seu Estatuto. De forma unânime, as agremiações decidiram por um novo modelo de rateio entre as equipes.
O novo formato de divisão entre as equipes da Série A prevê um modelo onde 45% do total das receitas será distribuído de forma igualitária entre os clubes, 30% medidos pela performance e os outros 25% por engajamento, onde será considerada apenas a audiência ponderada. O resultado da aplicação deste modelo faz com que a diferença entre o 1˚ e 20˚ colocados numa futura Liga do Futebol Brasileiro chegue a, no máximo, 3,4x.
“Tivemos uma reunião muito proveitosa, foram feitos alguns reajustes em prol de ter uma maior unificação, uma divisão igualitária. Os presidentes estão todos conscientes e unidos por aquilo que querem, e acredito que estamos a um grande passo de uma mudança no futebol brasileiro”, disse o presidente do Tigre, Genilson da Rocha Santos.
Este patamar será atingido após um período de transição de cinco anos, ou até que a futura Liga atinja R$ 4bi de receitas, o que vier primeiro. Até lá, a divisão será distribuída em 40% de forma igualitária, 30% por performance e os outros 30% por engajamento, novamente considerando apenas a audiência ponderada.
Além da aprovação dos ajustes no formato de distribuição de receitas entre os clubes na Série A, também foi confirmado em votação o mecanismo que reserva 15% da receita total para a Série B do Campeonato Brasileiro.
Com os ajustes aprovados, os membros da LiBRA também criaram um Comitê para apresentar o novo modelo às equipes que ainda não fazem parte do grupo. Seis representantes foram eleitos para esta responsabilidade: Alberto Guerra (Grêmio), Duílio Monteiro (Corinthians), Gabriel Lima (Cruzeiro), Guilherme Bellintani (Bahia), Rodolfo Landim (Flamengo) e Thairo Arruda (Botafogo).
Ainda durante a AGE, os presentes aproveitaram para avançar nos debates acerca dos contratos apresentados pelo Mubadala Capital. A empresa global de gestão de ativos, que propôs comprar 20% dos direitos comerciais da futura Liga do Futebol Brasileiro por R$4,75bi, já apresentou as regras de governança, compliance e possíveis prazos de pagamentos para os membros da LiBRA.
SOBRE A LiBRA
Criada a partir dos anseios de profissionalização, internacionalização e maiores receitas dos clubes brasileiros, a Liga do Futebol Brasileiro surgiu para contribuir com o crescimento constante do esporte no país. Com uma proposta de gestão moderna e transparente, amparada nas melhores práticas de governança e compliance, a LiBRA busca ampliar os horizontes para os clubes brasileiros. Conta, atualmente, com 18 agremiações unidas: Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo, Vasco e Vitória.
Fonte: LiBRA e Assessoria de Imprensa Grêmio Novorizontino
Fotos: Rodrigo Corsi / FPF