Novo sistema vai gerar 35% de economia no consumo de energia e adequa estádio Jorge Ismael de Biasi aos padrões de iluminação esportiva indicados pela CONMEBOL, CBF e FIFA. Substituição das lâmpadas de vapor metálico pelas de LED diminui custos de manutenção e o desperdício luminoso
O estádio Jorge Ismael de Biasi, a casa do Grêmio Novorizontino, ganhou um novo sistema de iluminação, que deverá ser inaugurado em janeiro de 2024, durante o Paulistão Sicredi. A Novvalight, fabricante brasileira de luminárias industriais, é a responsável pelo projeto que envolveu retrofit da iluminação, revitalização de painéis elétricos, análise estrutural das torres, instalação e focalização dos projetores e emissão de laudos técnicos. Para o diretor-presidente do Grêmio Novorizontino SAF, o projeto de iluminação reforça o processo de modernização e profissionalização do clube.
“O Novorizontino, sempre pensando o futebol como um todo e preocupado em melhorar a prática do esporte, neste momento conclui a sua obra de iluminação do seu estádio. Iluminação que foi adequada aos padrões CBF, Federação Paulista, atendendo aquilo que pede o regulamento. Desta forma, o Novorizontino dá mais um importante passo na sua caminhada, que sempre visa o melhor para o futebol, entendendo que o futebol só tem o seu espaço quando se caminha junto a parte interna e externa de dentro dos gramados”, disse Genilson da Rocha Santos.
Sustentabilidade – Com as mudanças, saem as lâmpadas de vapor metálico e o sistema de iluminação passa a utilizar lâmpadas de LED. “O ganho em sustentabilidade é bem relevante. As lâmpadas de vapor metálico carregam muitas substâncias químicas pesadas, altamente prejudiciais ao meio ambiente e à população em geral. Por exemplo, gases que ficam no interior do tubo de vidro contaminam o solo num processo de descarte. Já as lâmpadas LED, não possuem metais pesados em sua composição”, explica o engenheiro da Novvalight, Filippo Centemero.
Dados de comparação entre lâmpadas de vapor metálico e lâmpadas de LED
Acendimento
– As lâmpadas metálicas necessitam de reatores para sua ignição e funcionamento, levando até 15 minutos para o reacendimento completo.
– As lâmpadas de LED são resistentes às vibrações e não possuem problemas de queima ou falha de filamentos, pois contam com um chip para serem acionadas.
Aproveitamento luminoso
– A lâmpada metálica desperdiça luz, já que irradia luz em 360º. Esse mecanismo leva a uma invasão de luz em áreas que não precisam ser iluminadas. Já a lâmpada de LED usa luz direcional, focando mais e evitando o desperdício luminoso ou uma possível poluição visual.
Consumo
– A lâmpada de LED oferece a mesma quantidade de luz, ou até mais, consumindo até 75% menos energia que as lâmpadas de vapor metálico.
Manutenção
– As lâmpadas de LED têm uma duração quatro vezes maior que as lâmpadas metálicas. Dessa forma, diminuem consideravelmente a necessidade de manutenção e os custos envolvidos.
Calor
– A lâmpada metálica emite calor, podendo deixar o ambiente fechado desconfortável. A lâmpada de LED não emite calor. Por isso, proporciona um ambiente mais confortável em espaços como fábricas, indústrias, estádios e quadras esportivas.
Economia
– O novo sistema de iluminação deve gerar cerca de 35% de economia de energia em relação ao projeto anterior, utilizado até final do Campeonato Brasileiro de 2023. “Antes, o sistema registrava um consumo maior, por conta de uma eficiência luminosa (lm/W) inferior em relação a solução LED integrada. Além disso, existiam outros pontos negativos, como baixa vida útil de vários componentes, alta necessidade de manutenção, elevada perda ótica e de Índices de Reprodução de Cores (IRC) e espectrometria relativamente menores”, afirma o engenheiro da Novvalight.
O sistema utilizado anteriormente apresentava iluminância em desacordo com requisitos mínimos solicitados para os jogos televisionados do clube, como baixa uniformidade, que gera manchas na iluminação do campo e pode acarretar no agravamento do ofuscamento, além de impactar na visão dos jogadores e espectadores.
O novo sistema gera ainda uma redução da potência instalada e facilidade em manutenção das peças e aferição de resultados. “Nossa solução atende os níveis de iluminância indicados por entidades como a CONMEBOL, CBF e FIFA. Também tivemos a preocupação de não gerar grande impacto estrutural nas torres existentes. Trabalhamos com projetores com LED cerâmico em placa integrada e óticas mescladas de 10º a 31º para não aumentarmos a carga da infraestrutura e através de um apontamento preciso, atingirmos níveis elevados de uniformidade”, destaca Centemero.
ANTES E DEPOIS
Sistema anterior
– 16 projetores com lâmpadas 2.000W de vapor metálico por torre
– Potência total por torre: 32.000 W
– 64 projetores lamp. 2.000W total
– Potência total: 128.000W
– Potência específica: 17,92 W/m2
Novo sistema
– 20 EVERLED G3 ECO e PRO, de 1006W a 1.080W por torre
– 80 unidades total/obra
– Potência específica 11.73 W/m2
– Potência específica Iluminotécnica 1.49 W/(m2 * 100lx)
– Eficiência energética 67.14 (m2*lx)/W
– Potência total utilizada 83.764 W
– Potência total por torre (4): 20.941 W
Sobre a Novvalight
A história da Novvalight começa em 1999 com uma parceria com um grande player do setor de iluminação italiano. São 25 anos atuando como fabricante de luminárias industriais, criadas a partir de protótipos e certificadas pelos testes de eficiência compatíveis com as mais atuais soluções em LED.
Diariamente, no laboratório próprio da Novvalight, engenheiros, designers e técnicos materializam soluções em iluminação, sempre prezando pela qualidade do projeto, para os mais variados segmentos: áreas industriais, áreas externas e grandes espaços públicos ou privados, portos e aeroportos, instalações esportivas, ambientes comerciais, corporativos, entre outros. Atualmente, a Novvalight conta com 100 colaboradores, distribuídos nas unidades de Campo Largo, no Paraná; São Paulo; e Itapeva, em Minas Gerais.
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Fonte: Assessoria de Imprensa Grêmio Novorizontino e Novvalight
Fotos: Lucas Valéo / Divulgação / Novorizontino